Economia

Bolsas de NY fecham em queda, pressionadas pelo recuo dos preços do petróleo

O mercado acionário dos Estados Unidos fechou em queda nesta quarta-feira, 31, pressionado pelo recuo do petróleo, cujos contratos foram atingidos pelo aumento dos estoques da commodity nos Estados Unidos.

O índice Dow Jones fechou em queda de 53,42 pontos (0,29%), para 18.400,88 pontos; o S&P 500 perdeu 5,17 pontos (0,24%) e fechou aos 2.170,95 pontos; e o Nasdaq recuou 9,77 pontos (0,19%), para 5.213,22 pontos. No mês, Dow Jones perdeu 0,17%, S&P recuou 0,12% e Nasdaq subiu 0,99%.

Os estoques norte-americanos de petróleo bruto e produtos refinados aumentaram em 4,5 milhões de barris, na semana encerrada em 26 de agosto, para mais de 1,4 bilhão de barris, de acordo com o Departamento de Energia dos EUA (DoE, na sigla em inglês), pressionando o valor desse ativo.

Como resultado, o setor de energia do S&P 500 foi o que mais recuou na sessão desta quarta. A Chevron viu seus papéis caírem 1,10% e a Exxon Mobil perdeu 0,43%. No terreno positivo, as ações do Twitter dispararam 4,52% após notícias de que o cofundador da empresa disse que era preciso considerar uma fusão.

Durante o último mês, a volatilidade das bolsas americanas e os volumes negociados observaram uma queda, sob efeito de dados decepcionas da economia do país.

As questões sobre o rumo da política monetária dos EUA estão entre as causas da “paralisia” do mercado acionário. Globalmente, baixas taxas de juros passaram a ser o principal condutor de investimentos, empurrando o dinheiro para qualquer lugar dos mercados que ofereça rendimentos constantes.

Dados da economia norte-americana têm ganhado cada vez mais importância para investidores que buscam por qualquer catalisador para comprar ações que estão sendo negociadas a valorações historicamente elevadas.

Os investidores estão ansiosos pela divulgação de dados sobre o mercado de trabalho nos EUA. Caso o relatório conhecido como payroll venha sólido, isso pode aumentar as chances para um aperto monetário pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano). (Com informações da Dow Jones Newswires)

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