Estadão

Bolsas de NY fecham sem sinal único, com covid ofuscando em parte rali de fim do ano

Os mercados acionários de Nova York tiveram sessão em geral positiva, mas com pouco fôlego e menores volumes em negociação, na reta final do ano. A variante Ômicron da covid-19 e seus riscos seguiram no radar, mas não impediram o apetite por algumas ações, na época em que muitas vezes se materializa o rali de fim de ano nas praças americanas.

O índice Dow Jones fechou em alta de 0,25%, em 36.488,63 pontos, o S&P 500 subiu 0,14%, a 4.793,06 pontos, e o Nasdaq recuou 0,10%, a 15.766,22 pontos.

A alta foi contida desde o início do dia. Investidores monitoravam o quadro na pandemia, com recorde de casos em vários países, inclusive nos EUA. A Organização Mundial de Saúde (OMS) alertou para a potencial piora do quadro, diante da cepa Ômicron, mais contagiosa, e a Casa Branca também advertiu sobre os riscos atuais.

Por outro lado, a expectativa de investidores é que a onda atual gere impactos menores na atividade econômica, o que sustenta certo apetite por risco. Entre os índices, o Dow Jones mostrou mais forte durante o dia, enquanto o Nasdaq oscilou entre perdas e ganhos.

Entre os setores, energia e serviços de comunicação exibiram sinal negativo, mas saúde e papéis ligados ao consumo em geral se saíram bem. Bancos em geral recuaram e Boeing teve baixa de 1,20%. Apple subiu 0,05% e Microsoft avançou 0,21%, mas Facebook perdeu 0,95% e Amazon cedeu 0,86%.

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