Os principais índices acionários da Europa encerraram em alta nesta terça-feira, 28, com investidores amenizando o revés sofrido no Congresso pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e na expectativa pelo discurso da presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), Janet Yellen, que fala no início desta tarde. Nesse sentido, o índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em alta de 0,61%, aos 377,30 pontos.
Em dia de agenda esvaziada de indicadores e eventos na região, as bolsas acompanharam o otimismo em Nova York, onde os índices sobem após oito pregões consecutivos em queda, em meio à alta do índice de confiança do consumidor, que subiu ao maior nível desde dezembro de 2000 em março. O dado aumenta a expectativa pelas aparições de Yellen e de outros dirigentes do Fed, como Esther George (Kansas) e Robert Kaplan (Dallas) e Gerome Powell.
Os dados e a queda prolongada dos índices norte-americanos abriram espaço para um ajuste de posições e diminuíram a preocupação sobre o destino das próximas iniciativas do presidente norte-americano. “Caso Trump fracasse em executar seus projetos, isto não deverá ser o fim para a perspectiva positiva das ações”, afirmou o estrategista da BlackRock, Martin Lueck.
As ações dos bancos foram um dos destaques do pregão, em linha com o desempenho do setor do outro lado Atlântico. O francês Crédit Agricole encerrou em alta de 3,80%, enquanto o BNP Paribas subiu 2,58% e o alemão Commerzbank, +3,31%.
Em Londres, o índice FTSE-100 fechou em alta de 0,68%, aos 7.343,42 pontos, com destaque para a distribuidora Wolseley (+5,06%), que liderou os ganhos após registrar lucro de 8,4 bilhões de libras nos últimos seis meses. Em Paris, o CAC-40 subiu 0,57%, aos 5.046,20 pontos. Em Frankfurt, o DAX encerrou com ganho de 1,28%, aos 12.149,42 pontos.
Em Milão, o índice FTSE-Mib fechou na máxima do dia, aos 20.330,42 pontos. Em Madri, o Ibex-35 subiu 0,84%, aos 10.389,00 pontos. Em Lisboa, o PSI-20 avançou 2,76%, aos 4.850,65 pontos. Com informações da Dow Jones Newswires