Economia

Bolsas europeias fecham nas máximas, impulsionadas pelo avanço do petróleo

As bolsas europeias fecharam em alta nesta quarta-feira, 27, a maioria delas nas máximas, impulsionadas no fim da sessão por um avanço nos preços do petróleo. A commodity ganhou força após um relatório do governo dos EUA mostrar que a produção média diária do país diminuiu e os estoques de destilados caíram bem mais que o previsto na semana passada, apesar de os estoques de petróleo bruto terem subido. Além disso, surgiram relatos de que a Rússia pode discutir com a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) um corte na produção.

O índice pan-europeu Stoxx Europe 600 teve alta de 0,31%, para 340,24 pontos. O movimento no fim da sessão veio depois de as bolsas da região operarem pressionadas desde cedo pelas expectativas com a reunião de política monetária do Federal Reserve, que anuncia sua decisão às 17h (Brasília). Embora não se espere que o banco central dos EUA faça mudanças nos juros, os investidores buscarão no comunicado emitido após o encontro sinais sobre o ritmo das elevações das taxas no futuro.

Na bolsa de Londres o índice FTSE-100 subiu 1,33% e fechou na máxima, aos 5.990,37 pontos. BP subiu 1,80%, BG Group avançou 3,48% e Royal Dutch Shell ganhou 2,85%. Hoje os acionistas da Shell aprovaram a compra do BG Group.

Em Frankfurt o DAX encerrou a sessão com +0,59%, aos 9.880,82 pontos, na máxima. Fresenius Medical CareG, com alta de 4,2%, liderou os ganhos, seguida pela Deutsche Boerse, que subiu 3,4% depois de ter a recomendação para suas ações elevada pelo Credit Suisse.

O índice CAC-40 da bolsa de Paris subiu 0,54%, para 4.380,36 pontos, também sustentada pelo setor de energia. Engie avançou 1,5% e Total ganhou 1,3%. Por outro lado, Airbus caiu 3,4% depois de a concorrente norte-americana Boeing anunciar junto com o balanço do quarto trimestre do ano passado previsões decepcionantes para 2016.

Os bancos foram novamente destaque de queda na bolsa de Milão, mesmo depois do anúncio de um acordo entre o governo da Itália e a Comissão Europeia para ajudar as instituições financeiras italianas a lidarem com o crédito inadimplente. Banco Popolare caiu 7,8% e UniCredit perdeu 3,0%. O índice FTSE-MIB foi o único entre os principais da Europa a fechar em queda, com -0,40%, a 18.848,03 pontos.

A bolsa de Madri terminou com alta de 0,56% no Ibex-35, aos 8.741,00 pontos, e Lisboa fechou com +1,15%, aos 4.979,69 pontos – ambas nas máximas. (Com informações da Dow Jones Newswires)

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