Economia

Bolsas fecham em NY pressionadas por Ucrânia

Relatos sobre novos confrontos entre a Rússia e a Ucrânia afastaram os investidores das ações nesta sexta-feira, 15, resultando em pressão sobre as bolsas de Nova York. O movimento teve início após o governo da Ucrânia afirmar que havia destruído parte dos caminhões enviados pela Rússia ao país para supostamente entregar ajuda humanitária.

A Rússia negou que seus veículos tenham sofrido um ataque. Apesar da negação russa, a notícia acabou com a relativa calma que predominava nos mercados de ações e que vinha sustentando as bolsas.

Os índices de ações reduziram as perdas no fim da tarde. O Dow Jones caiu 50,67 pontos (0,30%) e fechou aos 16.662,91 pontos, depois de apresentar declínio de 1,2% mais cedo. O S&P 500 perdeu 0,12 ponto (0,01%) e fechou aos 1.955,06 pontos. O Nasdaq subiu 11,93 pontos (0,27%), para 4.464,93 pontos.

Os ganhos das bolsas no início do dia haviam sido sustentados pela expectativa de que os principais bancos centrais do mundo vão manter os juros baixos por mais tempo para estimular a economia.

Indicadores divulgados pela manhã nos EUA haviam contribuído para essa visão. O índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) subiu apenas 0,1% em julho, ante junho, menos que a previsão de +0,2%. O índice Empire State de atividade em Nova York caiu para 14,69 em agosto, pior que a estimativa de 20,0. E o índice de confiança do consumidor medido pela Universidade de Michigan recuou para 79,2 em agosto, ante previsão de 82,0.

Operadores observaram que o volume de negócios foi novamente baixo, o que exacerbou os movimentos. “Estamos todos prestando atenção no que está acontecendo por aí”, disse Keith Bliss, vice-presidente da corretora Cuttone & Co. “Vamos continuar vendo reações exageradas por causa do volume baixo”, acrescentou.

No noticiário corporativo, Coca-Cola subiu 1,7% depois de anunciar que vai comprar uma fatia na Monster Beverage para aumentar suas vendas. As ações da Monster Beverage dispararam 30%. Gannett Co. teve alta de 1,5% após o megainvestidor Carl Icahn revelar que acumulou uma participação de 6,63% na empresa. Fonte: Dow Jones Newswires.

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