Economia

Bolsas recuam em NY em dia marcado pela volatilidade

Os índices das bolsas de Nova York fecharam em queda nesta terça-feira, 29, num dia marcado por forte volatilidade no mercado. As atenções dos investidores foram divididas entre as novas sanções à Rússia impostas pelos Estados Unidos e pela União Europeia, os dados da economia americana e os resultados de grandes companhias.

O índice Dow Jones encerrou o pregão com queda de 0,42% (70,48 pontos), aos 16.912,11 pontos, na mínima do dia, assim como o S&P 500, que fechou com retração de 0,45% (8,96 pontos), aos 1.969,95 pontos. Já o índice Nasdaq teve leve desvalorização, de 0,05% (2,21 pontos), para 4.442,70 pontos, depois de ter passado grande parte da sessão em campo positivo.

Pela manhã, as bolsas de Nova York chegaram a subir mais de 0,30%, após o índice de confiança do consumidor norte-americano medido pelo Conference Board ter avançado a 90,9 em julho, de 86,4 em junho, ficando acima das previsões de economistas consultados pela Dow Jones, de 85.

Os resultados das farmacêuticas Merck e Pfizer, que superaram as estimativas dos analistas, também deram fôlego ao mercado.

No final da manhã, entretanto, a notícia de que a União Europeia havia chegado a um acordo para aplicar sanções econômicas à Rússia levou os indicadores a terreno negativo e manteve as bolsas oscilando entre leves altas e baixas. Em resposta ao apoio russo aos separatistas na Ucrânia, a União Europeia decidiu impor penalidades aos setores financeiro, de armamentos, equipamentos militares e máquinas para produção de petróleo, segundos fontes diplomáticas. “Todo mundo está esperando para ver qual será a reação russa. Esse cenário geopolítico cria dúvidas na mente dos investidores”, disse Randy Bateman, da Huntington Funds.

As quedas nos índices Dow Jones e S&P 500 ganharam fôlego no fim da tarde, quando os Estados Unidos informaram que vão expandir suas sanções à Rússia, tendo como alvo indústrias de energia e armas, bancos estatais e empresas de transporte.

O índice Nasdaq se descolou e sustentou alta até quase o fechamento, levado pelas ações de empresas como Twitter, que subiam na expectativa dos resultados trimestrais a serem divulgados após o encerramento do pregão.

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