Além de radicalizar o discurso contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o presidente Jair Bolsonaro (PL) focou em buscar o voto de evangélicos, das mulheres e dos eleitores indecisos durante ato de campanha em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense (RJ), nesta sexta-feira, 14.
Ao lado de candidatas eleitas para a Câmara e da candidata derrotada ao Senado pelo Rio de Janeiro, Clarissa Garotinho (União Brasil), Bolsonaro citou versículos bíblicos durante discurso nesta manhã e disse que o governo federal aprovou ao menos 80 leis e normas que beneficiam as mulheres.
"Temos profundo respeito com as mulheres. O feminicídio caiu. Aprovamos 80 leis e normas a favor da família e das mulheres. É um governo que está aberto a todos. Um governo da igualdade, da paz e do amor", disse.
O presidente citou medidas aprovadas durante a sua gestão, como o Auxílio Brasil, e as recentes quedas nos preços dos combustíveis.
"Hoje temos uma das gasolinas mais baratas do mundo. Hoje atendemos os mais pobres com no mínimo R$ 600. No meu governo não tem corrupção. Quando criamos o Auxílio Brasil, os deputados do PT votaram contra. Nosso governo tem os melhores números na economia do que muitos países. A informalidade voltou à normalidade. Pela décima segunda semana seguida, os números da economia são revistos para melhor", disse.
Ele pediu ainda que os seus eleitores e apoiadores levem pais e avós para votar no segundo turno, dia 30, e busquem os indecisos.
"Quem não consegue levar o povo para as ruas está liderando as pesquisas. Vamos levar nossos pais e nossos avós para votar. Se tem jovem votando na esquerda, converse com os seus pais e avós. Eu era um deputado do baixo clero e conseguimos disputar e ganhar a Presidência. Busquem os indecisos", afirmou.
E voltou a fazer citações religiosas: "Agradeço a Deus pela minha segunda vida e a missão de ser presidente. Temos quase tudo contra nós, mas ao nosso lado temos Deus e o povo brasileiro. Temos o sistema contra nós, mas somos resilientes", afirmou.