Depois de citar o governo autoritário da Nicarágua e outros países governados pela esquerda, o presidente Jair Bolsonaro, candidato à reeleição pelo PL, disse que tem o compromisso de não deixar que o Brasil entre no caminho "desses outros países custe o que custar". Em cima de um carro de som em comício em Campinas (SP), o chefe do Executivo voltou a agradecer a Deus pela sua "segunda vida", como considera após ter levado uma facada em Juiz de Fora (MG) há quatro anos, durante campanha que o elegeu. "Agradeço a Ele a missão que me deu para ser presidente da República."
Bolsonaro disse que seria mais fácil estar do outro lado, mas que jamais trairia o seu povo e a confiança da população depositada nele. "Mesmo em momentos difíceis, estou ao lado do povo brasileiro. E assim continuaremos. Assim é a certeza de que o Brasil continuará livre e próspero", afirmou.
Falando em terceira pessoa, o chefe do Executivo afirmou que no próximo dia 2 de outubro o povo vai reeleger Jair Bolsonaro no primeiro turno. As pesquisas de opinião, porém, estão mostrando que as chances de isso ocorrer estão maiores para o candidato da oposição, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Aos gritos de "mito" dos presentes, o candidato disse que todos devem eleger o seu ex-ministro Tarcísio de Freitas (Republicanos) para o governo do Estado de São Paulo. Continuou, dizendo que é para eleger o astronauta Marcos Pontes (PL), também seu ex-ministro, para o Senado, por São Paulo.