Estadão

Bolsonaro evita comentar conflito e diz que vai auxiliar brasileiros na Ucrânia

Em sua primeira manifestação pública sobre a invasão da Ucrânia pela Rússia, o presidente Jair Bolsonaro evitou citar o conflito e, no Twitter, disse que está "totalmente empenhado no esforço de proteger e auxiliar os brasileiros que estão na Ucrânia". As postagens do presidente reproduzem uma das notas divulgada mais cedo pelo Itamaraty sobre o tema, que trata sobre medidas previstas para brasileiros no país ocupado.

O Ministério das Relações Exteriores também divulgou nota em que pede a "suspensão imediata das hostilidades", mas esse texto não foi citado pelo presidente em suas redes sociais. Bolsonaro, assim como o Itamaraty, não condena a invasão e nem cita o presidente russo, Vladimir Putin. Por outro lado, pela manhã desta quinta-feira, 24, o vice-presidente Hamilton Mourão afirmou que o Brasil não está neutro e não concorda com a invasão da Rússia na Ucrânia.

"Nossa Embaixada em Kiev permanece aberta e pronta a auxiliar os cerca de 500 cidadãos brasileiros que vivem na Ucrânia e todos os demais que estejam por lá temporariamente", escreveu Bolsonaro.

O presidente repetiu a solicitação do governo de que cidadãos brasileiros mantenham contato diário com a embaixada brasileira na Ucrânia e que, caso necessitem de auxílio para deixar o País, sigam a orientação do serviço consular brasileiro. O Itamaraty disponibilizou um telefone de plantão para emergências para brasileiros na Ucrânia (+55 61 98260-0610).

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