O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou que tinha o intuito de fazer o lançamento de sua candidatura à reeleição em São Paulo para impulsionar o ex-ministro da Infraestrutura Tarcísio Freitas (PL), que vai disputar o governo estadual, mas recuou por não encontrar um local com a infraestrutura necessária. "Não achamos o local adequado", disse o presidente durante entrevista a jornalistas na frente do Palácio Alvorada, neste domingo, 17.
Como mostrou o <i>Broadcast Político</i>, o lançamento da chapa ocorrerá em 24 de julho, um domingo, no ginásio Maracanãzinho, no Rio de Janeiro. O PL, partido do presidente, procurava um espaço em São Paulo para o evento. A estratégia tinha como objetivo fortalecer o chefe do Executivo no maior colégio eleitoral do País e ainda dar impulso a Tarcísio de Freitas (Republicanos), pré-candidato bolsonarista a governador. Mas a campanha não encontrou locais disponíveis para um evento do porte desejado, com cerca de 10 mil pessoas.
O presidente disse também que usará a convenção para comparar a economia do Brasil a outros países e que quer atrair eleitores jovens ao mostrar pessoas fugindo de Cuba.
<b>Disputa pelo Senado</b>
Bolsonaro sinalizou que não pretende dar a palavra final na escolha do candidato ao Senado da chapa de Tarcísio. A vaga ficou em aberto após o apresentador José Luiz Datena desistir da disputa. "Tem quatro nomes na disputa ao Senado em SP. Se eu decidir, arrumo três inimigos. Eleição a Senado em SP é difícil; é como se fosse para governador", afirmou.
"A escolha tem que ser por votos porque a esquerda terá candidato competitivo", complementou em referência ao fato de que o nome para o Senado na chapa de Fernando Haddad (PT) será o ex-governador Márcio França (PSB).