O presidente Jair Bolsonaro (PL) disse que o Brasil enfrenta consequências econômicas decorrentes da guerra entre Rússia e Ucrânia, mas afirmou que a economia do País já começa a se recuperar. O mandatário falou hoje no palco principal da Marcha para Jesus, na zona norte de São Paulo.
"Passamos por momentos difíceis, como a pandemia. Lamentamos as mortes. Consequências na nossa economia também por uma guerra lá fora. Mas essas questões são passageiras", disse. "A questão econômica vocês sabem que começa a ser superada. Não é um problema apenas do Brasil, é do mundo todo. Nós, os que menos sofremos neste momento com essa questão econômica e somos os primeiros a sair dessa situação."
Bolsonaro atribuiu essa recuperação econômica à escolha de pessoas técnicas e "que têm Deus no coração" para ocupar o governo. O presidente ainda aproveitou a fala para criticar adversários que defenderam o distanciamento social durante a fase mais aguda da pandemia. "Vocês viram quem fechou igrejas, quem obrigou vocês a ficarem em casa", disse o mandatário.
Durante o discurso, o presidente voltou a afirmar que o País passa por uma "luta do bem contra o mal", em referência às eleições que se aproximam. Sem citar nomes de adversários, Bolsonaro disse aos presentes que "sabemos quem são aqueles que querem roubar a nossa liberdade" e afirmou que reza todos os dias para que o Brasil não sofra "as dores do comunismo e do socialismo."
"Nunca eu falei em censurar ou democratizar a nossa mídia. Somos um País livre e devemos continuar assim", disse Bolsonaro, em referência aos projetos de regulamentação do setor defendidos pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), seu principal adversário na corrida eleitoral. Ele ainda disse que, embora o País seja laico, tem um presidente cristão.
Ao fim do discurso de Bolsonaro, os organizadores do evento celebraram uma oração em homenagem ao presidente.