Estadão

Bolsonaro radicaliza discurso e diz que Lula quer levar sexo para as escolas

Ao lado do governador e do senador reeleitos pelo Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL) e Romário (PL), o presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), radicalizou o discurso contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e apostou em pautas de costumes em um comício em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. O presidente prometeu reduzir a maioridade penal e aprovar o excludente de ilicitude em seu primeiro ano de governo, caso seja reeleito.

"Ano que vem vamos aprovar a redução da maioridade penal. Policiais civis e militares, vamos aprovar o excludente de ilicitude", disse Bolsonaro.

Ele afirmou ainda que "o outro lado", em referência ao ex-presidente Lula, criou a ideologia de gênero e quer levar o sexo para as escolas.

"Eles falam que eu falo palavrão, mas não sou ladrão. O outro lado não respeita a família. O outro lado criou a ideologia de gênero para levar sexo para as escolas. O outro lado quer liberar as drogas", afirmou o presidente.

Sob gritos de "Lula ladrão", Bolsonaro voltou a criticar as declarações do ex-presidente de que pretende recuperar a economia para que os brasileiros possam "comer picanha e tomar cerveja".

"Roubaram 900 bilhões de reais da Petrobras. Essa quadrilha não conseguiu levar água para o Nordeste e agora diz que vai dar picanha e cerveja. O vice de Lula é o ladrão da merenda em São Paulo. Lula fala em censurar a mídia. Ele quer calar a imprensa brasileira", atacou, mais uma vez, Bolsonaro.

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