A informação foi divulgada pela equipe médica do Hospital DF Star, onde Bolsonaro esteve internado desde terça-feira (16), após apresentar sintomas como vômitos, tontura, queda de pressão arterial e pré-síncope.
Durante a internação, Bolsonaro foi submetido a hidratação e tratamento medicamentoso intravenoso, o que resultou em melhora clínica e da função renal. O diagnóstico de câncer veio após análise anatomopatológica de oito lesões cutâneas removidas em procedimento realizado no último domingo (14). Duas dessas lesões foram identificadas como carcinoma de células escamosas “in situ”, um tipo de câncer de pele localizado na camada superficial da epiderme.
Segundo o médico Claudio Birolini, chefe da equipe cirúrgica, o tipo de carcinoma detectado não é considerado agressivo, mas exige acompanhamento clínico regular. As lesões estavam localizadas no tórax e em um dos braços, e já foram completamente retiradas. Por ora, não há necessidade de novos procedimentos médicos, mas Bolsonaro deverá passar por avaliações periódicas para monitoramento do quadro.
O ex-presidente deixou o hospital em Brasília no início da tarde, retornando à residência onde cumpre prisão domiciliar. A saída para tratamento foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), após justificativa apresentada por sua defesa.


