O presidente Jair Bolsonaro retornou no início da tarde deste sábado, 5, para Brasília. O presidente viajou para São Paulo na quinta-feira para cumprir agendas no interior e na capital do Estado. Até o momento, não há compromissos previstos em agenda oficial para a tarde deste sábado e para amanhã. Na segunda-feira, 7 de setembro, Bolsonaro deve acompanhar o hasteamento da Bandeira no Palácio da Alvorada.
Nesta manhã, durante visita às obras de recuperação da pista principal do aeroporto de Congonhas, em São Paulo, o presidente voltou a minimizar os efeitos da pandemia do novo coronavírus, mas admitiu que a volta à normalidade no País não deve ser tão rápida. O Brasil já registrou mais de 125 mil mortos pela covid-19.
"O pessoal não tem que ter medo da realidade, eu falei lá atrás que ia pegar uma grande quantidade de gente, vamos tomar cuidado dos mais idosos, os que possuem comorbidades e vamos enfrentar", disse. "Esperamos que volte à normalidade o País… Eu digo o mais rápido porque não vai ter como ser rápido, mas não tão demorado também."
O presidente também reforçou as críticas a prefeitos e governadores que impuseram medidas de isolamento social.
"Alguns governadores, quero deixar claro, queriam proibir pousos. Alguns governadores fecharam rodovias federais, como o Pará, por exemplo, e tiraram o poder de resolver as questões como eu achava que devia resolver. Como alguns me acusam de ditador, os projetos de ditador nanicos que apareceram no Brasil afora, não só em áreas estaduais, mas municipais também. Fica de ensinamento essa pandemia aí", afirmou.
Bolsonaro estava acompanhado do ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, e do ministro da Justiça e Segurança Pública, André Mendonça.