O presidente Jair Bolsonaro venceu a votação popular da revista americana <i>Time</i> como a personalidade do ano de 2021. O brasileiro ficou com 24% do total dos nove milhões de votos destinados por usuários. O ex-presidente americano Donald Trump ficou em segundo lugar, com 9% dos votos. Os resultados foram divulgados na tarde desta terça-feira, 7, pela revista e precedem o principal anúncio das pessoas mais influentes, escolha dos editores, a ser divulgado no dia 13.
O resultado da votação dos dois primeiros colocados contrasta com os ranqueados nas posições seguintes e com o resultado da eleição popular de 2020. O nome será definido no dia 13; por enquanto, apenas uma pessoa brasileira está na lista da <i>Time</i>: a empresária Luiza Helena Trajano, dona da Magalu.
Bolsonaristas celebraram a notícia nas redes. O <b>Estadão</b> identificou que perfis apoiadores do presidente fizeram campanha ao longo do mês de dezembro para levar o presidente brasileiro ao primeiro lugar. "Quem ainda não votou aproveite para votar, eu sei que o NOSSO PRESIDENTE tem 78% de aprovação", disse um usuário pelo Twitter. "Votem todos os dias! Acho que estão diminuindo a votação YES do Bolsonaro que já foi 78% e vem caindo desde então ! A <i>Time</i> não quer que ele ganhe… vamos lá, patriotas!!!", tuitou outro perfil.
<b>Votação popular</b>
Depois de Bolsonaro e Trump, aparecem como os mais votados na eleição popular da <i>Time</i> de 2021 os profissionais da linha de frente na luta contra o coronavírus (6,3%), o militante anticorrupção russo Alexei Navalny (6%) e os cientistas que desenvolveram a vacina contra a covid-19 (5,3%).
Em 2020, venceram os profissionais essenciais na luta contra a pandemia e ocupando o segundo lugar o médico Anthony Fauci, diretor do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas americano – que combateu a desinformação contra o coronavírus e se tornou um dos principais alvos de ataques de redes trumpistas. Os bombeiros ficaram com a terceira posição, ativistas do movimento Black Lives Matter ficaram no quarto lugar, sucedendo o atual presidente americano Joe Biden.