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Boni propõe revolucionar o carnaval do Rio

O empresário José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni, quer fazer uma “revolução” no Carnaval do Rio. Como um dos novos conselheiros de Turismo da cidade, ao lado de Roberto Medina, Paulo Protásio e Ricardo Amaral, Boni conversa com o presidente da Riotur, Marcelo Alves, para fazer mudanças estruturais no Sambódromo.

Os requisitos que pontua em um vídeo enviado ao jornal são os seguintes: 1.) A iluminação, implementada há 30 anos tem de ser trocada por lâmpadas de LED. “A luz é mórbida”, deixando o Sambódromo “um sarcófago do samba”. 2) É urgente a instalação de telões em pontos estratégicos (12 ao todo) para a exibição do desfile. 3) O som é colocado por Boni como “jurássico”. Ele sugere caixas mais potentes com subwoofers (responsáveis pela qualidade dos graves). “Depois de 30 anos, o som ainda é analógico, não digital”, diz Boni. 4) As letras dos sambas devem ser exibidas nos telões durante todo o desfile, em português e em inglês. 5) A segurança pra se evitar acidentes (como os ocorridos no desfile deste ano) deve ser reforçada, com laudos assinados por técnicos referentes a cada agremiação.

“O carnaval precisa ser todo revisto e eu tenho a experiência de ter feito sua transmissão desde 1963”, diz Boni, referindo-se ao tempo em que começou a trabalhar na TV Globo (sua saída foi em 1997). A Riotur diz que está alinhada aos pedidos de Boni.

“Queremos implantar tudo em 2018, já começamos a trabalhar”, diz o presidente da empresa, Marcelo Alves. Ele terá de buscar empresas parceiras que bancariam parte das mudanças. Procurada pelo reportagem, a Liesa, Liga Independente das Escolas de Samba do Grupo Especial do Rio de Janeiro, não quis se posicionar por ainda não ter informações sobre o projeto.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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