A Bovespa abriu a terça-feira, 27, com viés negativo, em linha com o exterior, mas muito perto da estabilidade. Cautela é o sentimento que impera entre os agentes domésticos, que esperam alguma novidade no cenário fiscal, e entre os agentes no exterior, que aguardam a decisão de política monetária nos Estados Unidos, na quarta-feira, 28.
O dólar, que iniciou a sessão em alta, está em leve desvalorização, seguido de perto pelas taxas no mercado de juros futuros.
A pressão de baixa no Ibovespa vem das ações da Petrobras, que teve a venda da participação na Gaspetro questionada pela Bahia e experimenta mais uma queda dos preços do petróleo no mercado internacional. A pressão de baixa nesta terça-feira também vem das ações de bancos, que ofereceram um reajuste salarial de 10% para os trabalhadores, pondo fim à greve que já durava 21 dias.
Às 10h20, o Ibovespa recuava 0,51%, aos 46.968,91 pontos, na mínima. As ações da Petrobras caíam 1,25% (ON). A PN do Itaú Unibanco caía 0,30%. A PN do Bradesco recuava 0,47%.
O Banco Central divulgou que a inadimplência média no crédito livre ficou estável em 4,9% em setembro ante agosto. A inadimplência da pessoa jurídica no crédito livre ficou 0,01 ponto porcentual menor que em agosto e marcou 4,1% em setembro. E a inadimplência da pessoa física no crédito livre subiu 0,01 ponto porcentual ante agosto, ficando em 5,7% em setembro.