Economia

Bovespa opera em queda, com correção a entusiasmo pós-medidas fiscais

A Bovespa passou a cair logo após abertura nesta terça-feira, 15, pressionada principalmente pelas ações da Petrobras, da Vale e de algumas siderúrgicas. Para um operador ouvido pela reportagem, a queda da bolsa mostra uma correção à alta de segunda-feira, 14, provocada pelo entusiasmo relâmpago com o pacote fiscal, anunciado pela equipe econômica à tarde. O Ibovespa fechou em alta de 1,90% na segunda.

Às 10h24 desta terça, o Ibovespa caía 0,82% e chegava aos 46.895,14 pontos. Pela manhã, os EUA divulgaram que a produção industrial caiu 0,4% em agosto, sendo que a previsão do mercado apontava um recuo de 0,2%. Logo depois da divulgação desse resultado, as bolsas de Nova York operavam em alta.

Da China, as notícias não são geram pressão positiva para a bolsa. O minério de ferro voltou a cair (-1,9%) no mercado internacional. E a bolsa de Xangai fechou em queda. O Xangai Composto, o principal índice acionário chinês, caiu 3,5% hoje, encerrando o pregão a 3.005,17 pontos, enquanto o índice Hang Seng, em Hong Kong, recuou 0,49%, a 21.455.23 pontos, enquanto no mercado taiwanês, o Taiex terminou encerrou a sessão em baixa de 0,6%, a 8.259,99.

Nesta manhã, o Credit Suisse revisou suas projeções para as principais variáveis macroeconômicas do Brasil em 2015 e 2016, entre elas PIB, câmbio e IPCA. O banco prevê agora que a economia brasileira deverá recuar 3% neste ano e 1,5% no próximo ano, ante previsões anteriores de quedas de 2,6% e 0,8%, respectivamente.

Para o câmbio, a instituição financeira espera que o dólar encerre 2015 cotado a R$ 4,25, subindo para R$ 4,5 em 2016. As estimativas anteriores eram do dólar cotado a R$ 3,4 e a R$3,6, respectivamente. Já para a inflação, as projeções para o IPCA foram revisadas de 9,4% para 9,5% em 2015 e de 6,5% para 7,3% em 2016.

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