Economia

Bovespa recua, na contramão do exterior, pressionada por minério e Vale

A Bovespa opera em queda, na contramão do sinal das bolsas europeias e futuros de Nova York. O mercado brasileiro é pressionado pelas perdas das ações da Vale, após o forte recuo do minério de ferro na China. Apesar do petróleo estar em alta, se recuperando das perdas recentes, os papéis da Petrobras estão voláteis. Após abrirem no positivo, as ações da estatal passaram a cair e, logo depois, exibiam sinais mistos. Na manhã desta quarta-feira, 28, voltavam a subir 0,13% (PN) e 0,43% (ON), após o tombo de quase 5% na terça-feira, 27.

Por volta das 10h39, o Ibovespa recuava 0,37%, aos 46.866,58 pontos. Vale perdia 2,86% (PNA) e 2,52% (ON). Entre os bancos e siderúrgicas, o sinal predominante é de queda.

Na China, o minério de ferro recuou 2,6%, para abaixo do patamar de US$ 50 a tonelada – indo a US$ 49,5 a tonelada – pela primeira vez desde julho. O cobre também cai lá fora. Já o petróleo segue com sinal positivo, se recuperando das quedas recentes.

Por enquanto, o mercado deixa em segundo plano a informação de que o governo instaurou processos administrativos contra as operadoras de telefonia Claro, Oi Telefônica, TIM Brasil Serviços e Participações e Telefônica Vivo Brasil para investigar supostas infrações ao Código de Defesa do Consumidor.

No exterior, as principais bolsas europeias e os futuros de Nova York sobem pela manhã em meio a expectativas de que o Federal Reserve não deve elevar os juros nos Estados Unidos nesta quarta. Os investidores aguardam o comunicado da reunião do Fed para avaliar possíveis sinais sobre o início da normalização monetária, se em dezembro ou no início de 2016. O Dow Jones futuro subia 0,07%; Nasdaq, +0,17%; S&P500, +0,10%.

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