A crise financeira continua fazendo suas vítimas em Guarulhos. A luta entre o brasileiro Tyson Tigre, da AGB (Associação Guarulhense de Boxe) contra o argentino Lucas Damían, conhecido como “El Príncipe”, teve de ser adiada. Sem condições e apoio para realizar o embate que vale a defesa do título mundial de Tigre pela WPC (Comissão Mundial de Pugilismo), a AGB afirmou não ter previsão para realizar o duelo.
O confronto entre os pugilistas deveria ter acontecido no dia 22 do último mês, porém, sem apoio e muito condições financeiras para promover o evento, a AGB optou por adiar a luta. De acordo com o presidente da entidade guarulhense, Arivaldo Silva, os custos são referentes ao transporte dos atletas, hospedagem, médico, ambulância, alimentação e arbitragem. O mesmo também ressaltou a intensa busca por apoio e revelou que o custo aproximado para a promoção do confronto é de R$ 15 mil reais.
“A luta do Tyson Tigre era para ser esse mês, mas não vai dar para fazer. Não temos dinheiro, corremos atrás de apoio, patrocínio e não conseguimos nada. A coisa em nossa cidade, estado e País é muito difícil. Quando se fala em dinheiro, principalmente na atual conjuntura do País”, declarou o presidente da AGB, Arivaldo Silva.
Sem perspectiva para realizar o confronto que vale a manutenção do cinturão mundial da WPC por parte do brasileiro, Silva revelou que encontrou dificuldades para conseguir apoio e que a crise financeira foi a explicação mais usada para não patrocinar o evento. No entanto, o mesmo ressaltou que o valor poderia ser maior caso tivesse a necessidade de alugar o espaço e o ringue. A luta seria realizada na seda da AGB.
“Precisa de uma logística para acomodar o adversário e a arbitragem. Iria ser uma ‘lutona’ e lotar a AGB. O pessoal com quem solicitei ajuda justificaram a falta de apoio em função da crise financeira. E como você não tem condições financeiras para realizar, você fica de mãos atadas. Seria aproximadamente R$ 15 mil por que não terá aluguel do ringue e nem do espaço físico”, encerrou.