O País alcançou uma taxa de informalidade de 40,4% no mercado de trabalho no trimestre até janeiro de 2022. O mercado de trabalho registrou 38,524 milhões de trabalhadores atuando na informalidade no período, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), apurada pelo Instituto Brasileiro de Economia e Estatística (IBGE).
Em um trimestre, mais 313 mil pessoas passaram a atuar como trabalhadores informais.
A pesquisa do IBGE ainda mostrou que o trimestre encerrado em janeiro de 2022 mostrou uma abertura de 681 mil vagas com carteira assinada no setor privado em relação ao trimestre encerrado em outubro de 2021. Na comparação com o mesmo trimestre de 2021, 2,927 milhões de vagas com carteira assinada foram criadas no setor privado.
O total de pessoas trabalhando com carteira assinada no setor privado foi de 34,556 milhões no trimestre até janeiro, enquanto as que atuavam sem carteira assinada alcançaram 12,383 milhões, 427 mil a mais que no trimestre anterior. Em relação ao trimestre até janeiro de 2021, foram criadas 2,049 milhões de vagas sem carteira no setor privado.
O trabalho por conta própria perdeu 62 mil pessoas em um trimestre, para um total de 25,576 milhões. O resultado significa 2,394 milhões de pessoas a mais atuando nessa condição em relação a um ano antes.
O número de empregadores aumentou em 149 mil em um trimestre. Em relação a janeiro de 2021, o total de empregadores é 206 mil superior.
O País teve um aumento de 108 mil pessoas no trabalho doméstico em um trimestre, para um total de 5,621 milhões de pessoas. Esse contingente é 931 mil maior que no ano anterior.
O setor público teve 210 mil ocupados a mais no trimestre terminado em janeiro de 2022 ante o trimestre encerrado em outubro de 2021. Na comparação com o trimestre até janeiro de 2021, foram fechadas 215 mil vagas.