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Brasil bate Paraguai e garante vaga na semi do Pan-Americano Feminino de Handebol

Com mais uma tranquila vitória – a terceira depois de bater Estados Unidos (42 a 10) e Colômbia (46 a 12) – sobre o Paraguai por 29 a 15 (13 a 12 no primeiro tempo), nesta terça-feira, a seleção brasileira feminina de handebol garantiu por antecipação a sua classificação às semifinais do Campeonato Pan-Americano da modalidade, que está sendo disputado em Buenos Aires, na Argentina.

O Brasil soma agora seis pontos e está na liderança isolada do Grupo A. A segunda colocada é Porto Rico, com quatro. O Paraguai está em terceiro, com dois, e Estados Unidos e Colômbia ainda não pontuaram. Na chave B, a Argentina lidera, seguida por Uruguai, Chile, Guatemala e República Dominicana. As duas melhores seleções de cada grupo se classificam para as semifinais. Os três primeiros colocados no Pan garantem vaga no Mundial da Alemanha, em dezembro deste ano.

Nesta quarta-feira, o Brasil folgará pela quarta rodada da competição. O próximo desafio, pela quinta e última rodada da fase de classificação, será na quinta contra Porto Rico, às 19 horas (de Brasília).

Em quadra, as paraguaias começaram melhores, com uma movimentação que dificultou a marcação brasileira. Conseguiram lances de sete metros e abriram 4 a 1 no placar nos primeiros sete minutos. Do outro lado, a central Ana Paula protagonizava os principais lances a favor do Brasil, dando trabalho às adversárias. A seleção corrigiu erros de passe e foi para o intervalo vencendo por 13 a 12.

O segundo tempo foi bem diferente. As brasileiras, atuais campeãs do Pan-Americano, deram poucas chances às rivais. Os contra-ataques em velocidade voltaram a funcionar e logo a equipe nacional abriu seis gols de diferença. A goleira Jéssica, que chegou a entrar no lugar da Babi no primeiro tempo, jogou nos 30 minutos finais e também contribuiu muito para a vitória.

Sérgio Graciano, técnico interino da seleção – o espanhol Jorge Dueñas assumirá o cargo em agosto -, destacou o poder de superação da equipe. “É um grupo maduro, com jogadoras acostumadas a esse tipo de situação em seus clubes e na seleção também. Sabíamos que se encaixássemos a defesa íamos superar as dificuldades. Elas foram frias e conseguiram reverter. O time do Paraguai é muito rápido, menor que o nosso. Coloquei uma defesa mais leve e voltamos a jogar como é para ser”, afirmou.

A pivô Tamires Morena analisou o confronto. “No primeiro tempo, não tivemos paciência na defesa; quisemos antecipar as jogadas e acabamos perdendo no um contra um. Depois, nos ajudamos mais no meio, com profundidade, sem esperar a adversária nos seis metros. Passamos a finalizar com mais tranquilidade”, disse.

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