O governo brasileiro anunciou nesta sexta-feira, 27, que fará parte do Asian Infrastructure Investiment Bank (AIIB), o banco de desenvolvimento criado pela China que, mais do que o Banco dos Brics, deverá ser um dos principais competidores de estruturas como o Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional. Em nota, o Palácio do Planalto informou que a presidente Dilma Rousseff respondeu positivamente ao governo chinês e que o Brasil “tem todo o interesse de participar desta iniciativa, que tem como objetivo garantir financiamento para projetos de infraestrutura na região da Ásia”.
O AIIB terá capital inicial de US$ 50 bilhões e começa com a participação, além do Brasil, de países europeus, entre eles o Reino Unido, Alemanha, França e Itália. Não foi revelado ainda qual será a participação brasileira.
O AIIB começa com um capital cinco vezes maior do que o banco do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), cuja criação foi assinada em julho do ano passado durante a Cúpula de Fortaleza, mas ainda não foi ratificada por todos os governos – no Brasil, por exemplo, está parado no Congresso Nacional.
O banco chinês, no entanto, é interessante para o Brasil como para outros países emergentes por concentrar mais recursos para projetos de desenvolvimento.