O Brasil garantiu classificação para as disputas masculina e feminina do ciclismo de estrada dos Jogos Olímpicos de Paris-2024 nesta terça-feira, com o fechamento do ranking mundial da União Internacional de Ciclismo (UCI, na sigla em inglês). As vagas, uma para cada gênero, não são nominais e sim para o País, portanto cabe à Confederação Brasileira de Ciclismo (CBC) convocar os nomes que serão enviados para a França no ano que vem.
Embora os rankings já estejam fechados, a oficialização dos classificados para os Jogos Olímpicos de Paris será feita pela UCI apenas na sexta-feira, dia 20. Será o retorno do ciclismo de estrada brasileiro a uma Olimpíada, já que o País não teve competidores da modalidade nos Jogos de Tóquio, disputados em 2021, quando apenas ciclistas do mountain-bike (Henrique Avancini, Jaqueline Mourão e Luiz Cocuzzi) e do BMX (Renato Azevedo e Priscilla Stevaux) conseguiram a classificação.
A última vez que brasileiros disputaram o ciclismo de estrada em Jogos Olímpicos foi no Rio, em 2016, quando a carioca Flávia Oliveira conquistou o melhor resultado da história do Brasil na modalidade ao terminar a prova em sétimo lugar, a menos de 30 segundos de diferença da holandesa Anna van der Breggen, medalhista de ouro na ocasião. Naquele ano, entre os homens, Murilo Fischer foi o melhor brasileiro, em 64º.
A vaga feminina para 2024 foi conquistada de forma direta, pois o Brasil ocupa a 38ª colocação do ranking do gênero. Tota Magalhães é a representante do País com a melhor colocação, em 121º lugar, por isso deve ser a escolhida. Ela é a atual campeã brasileira da modalidade e compete pela Bizkaia-Durango, equipe da Espanha. A segunda melhor brasileira é Talita Oliveira.
No ranking masculino, o Brasil ficou em 54º lugar e conseguiu vaga por meio dos critérios continentais estabelecidos pela UCI. Nicolas Sessler, o melhor ciclista de estrada do País na classificação, ocupa a 564ª posição. Depois dele, o melhor colocado é Caio Godoy, 738º.