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Brasil põe 4 nadadoras em finais do dia; Thiago Pereira buscará mais 2 pódios

Depois de conquistar duas medalhas e bater três recordes sul-americanos em três provas no primeiro dia de disputas nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, a natação feminina do Brasil teve bom desempenho nas eliminatórias desta quarta-feira, classificando quatro atletas para as finais individuais. Thiago Pereira avançou para disputar a medalha nos 200m peito e viu o 4x200m livre também se classificar. Ele nada a prova coletiva à noite.

Nos 200m livre, Manuella Lyrio e Larissa Martins terão entre elas, na final pan-americana, a atual campeã olímpica, a norte-americana Allison Schmitt. A medalhista de ouro em Londres fez o melhor tempo da manhã, seguida das brasileiras (Manuella cravou 1min59s60 e Larissa, 1min59s62). Ambas se aproximaram bastante do recorde sul-americano, de 1min59s52, que tem tudo para cair à noite.

Os 200m peito é provavelmente a prova mais fraca da natação feminina do Brasil. Por isso, deve ser comemorada a classificação de Pâmela Souza para a final, com o tempo de 2min31s14, a quase seis segundos da norte-americana Kierra Smith, que bateu o recorde do campeonato nas eliminatórias (2min25s41). Beatriz Travalon ficou em 11.º, com 2min32s73.

Já nos 200m costas, não se esperava nada de Joanna Maranhão, que considera que a prova não está nem entre as suas cinco preferidas. Mas ela surpreendeu com a marca de 2min12s35, avançando em quinto para a final, atrás de duas norte-americanas e duas canadenses. Fez o melhor tempo da vida e se aproximou do recorde sul-americano: 2min12s09.

A outra brasileira na prova quase não foi ao Pan. Luiza Vieira, que estuda jornalismo em uma universidade norte-americana, nunca nem disputou finais de competições nacionais. Este ano, participou do Troféu Maria Lenk, pela primeira vez, em “observação” – sem clube, não podia avançar às finais. Só dias depois é que a CBDA, alertada pelo técnico dela, notou que Luiza fizera o segundo melhor tempo entre as brasileiras e deveria ir ao Pan. Em Toronto, não foi bem. Foi apenas a 13.ª mais rápida das eliminatórias (a quinta mais lenta) e vai nadar a final B.

HOMENS – No masculino, a responsabilidade no Pan é maior. Por isso, as eliminatórias servem apenas para garantir a classificação para a final, poupando o máximo de energia para a etapa noturna. Nos 200m livre, João de Lucca (1min48s78) e Nicolas Oliveira (1min49s51) passaram com o sexto e o sétimo tempo, respectivamente.

Thiago Simon foi o segundo mais rápido dos 200m peito (2min11s61), enquanto o xará Thiago Pereira passou em sexto (2min12s89). O colombiano Jorge Murillo forçou, bateu recorde nacional e igualou a melhor marca da competição – 2min11s62.

Campeão nos 200m borboleta, na terça-feira, Leonardo de Deus não forçou nas eliminatórias dos 200m costas e terminou com o quinto melhor tempo (2min00s80). Brandonn Pierry ficou em 10.º, mas ele só foi inscrito na prova porque está no Pan para as provas de fundo e não há outro especialista. O garoto, que não vai ao Mundial de Kazan (Rússia) para disputar o Mundial Júnior, é só o sétimo melhor do País nos 200m costas. Em Toronto, entretanto, fez seu melhor tempo: 2min02s32.

No revezamento 4x200m, havia apenas sete equipes inscritas. Por isso, pela manhã a única meta era não ser eliminado por queimar largada. O objetivo foi cumprido.

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