Economia

Brasil precisa mudar concessão de telefonia fixa, diz presidente da Oi

O presidente da Oi, Bayard Gontijo, espera que o grupo de trabalho formado para formular uma proposta de mudanças no modelo de concessão de telefonia fixa no Brasil apresente ao governo algo concreto até o primeiro semestre de 2016. Em entrevista ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência EStado, o executivo avaliou que o Brasil precisa avançar nessa questão.

“Na maioria dos países, o prazo máximo de duração de contratos de concessão é de quatro anos. Nós estamos há 16 anos no mercado, e ainda estamos sob concessão. Isso precisa mudar”, afirma. Na opinião do presidente da Oi, as demandas dos usuários mudaram muito nos últimos anos. “A utilização de serviços de voz por telefonia fixa, e por telefones públicos, caiu muito. Hoje, precisamos investir em serviços de dados, melhoria em velocidade de internet.”

Bayard afirma que o mercado brasileiro precisa ter um ambiente de concorrência mais livre. “É necessário que haja uma evolução gradual nessa questão da concessão. Mas sem dúvida, mudanças são necessárias. E nós vamos participar desse processo.”

O grupo de trabalho é formado por integrantes da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e do Ministério das Comunicações, que mantiveram conversas com as empresas para formular uma proposta de mudança no modelo atual.

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