O Brasil registrou pelo terceiro dia consecutivo mais de mil mortes por covid-19 em 24 horas. Foram 1.180 mortes registradas de ontem para hoje, elevando o total de vidas perdidas para 55.054 no País, segundo dados do levantamento realizado pelo <b>Estadão</b>, <i>G1</i>, <i>O Globo</i>, <i>Extra</i>, <i>Folha</i> e <i>UOL</i> junto às secretarias estaduais de Saúde.
Em números absolutos, o Brasil é, desde o dia 12 de junho, o segundo país no mundo com mais mortes por covid-19, atrás apenas dos Estados Unidos, que contam 122,4 mil óbitos, de acordo com os números da Universidade Johns Hopkins atualizados até 20h desta quinta-feira. Em termos de infecção, o Brasil também está em segundo lugar no ranking mundial.
Por três dias consecutivos, o País contabilizou mais de mil mortes e mais de 40 mil novos casos confirmados da doença no período de 24 horas: foram 40.673 de ontem para hoje e agora já são 1.233.147 pessoas contaminadas.
Apenas o Estado de São Paulo registrou mais de 9 mil novos casos de infecção pelo novo coronavírus, chegando a 248.587 pessoas com covid-19. O total de novos casos é de 9.765. Nesta quinta-feira, 25, o Estado obteve o segundo pior recorde do número de mortes confirmadas em 24 horas: 407. A quantidade de mortes passou de 13.352 para 13.759 nesta quinta.
Outro dado é que pela primeira vez o acumulado de mortes no interior do Estado (6.677) ficou maior do que o da capital (6.675), ou seja, mais pessoas já morreram no interior do Estado do que na capital. A elevação do número de óbitos acontece em um momento de flexibilização da quarentena e retomada das atividades econômicas.
O Rio de Janeiro vem na sequência da lista de Estados mais afetados, com 155 mortes por covid-19 e 2.404 novos casos da doença no período de 24 horas, segundo a secretaria estadual de Saúde. Até agora, 9.450 pessoas morreram em função do coronavírus no Estado do Rio, que soma agora 105.897 casos. Se fosse um país, o Estado do Rio seria o 19º do mundo com mais infectados.
Nesta quinta-feira, 25, o Ministério da Saúde mais uma vez deixou de fazer a entrevista coletiva para prestar esclarecimento sobre as ações relacionadas ao combate da covid-19.
<b>Divulgação de dados </b>
O balanço de óbitos e casos é resultado da parceria entre jornalistas dos seis meios de comunicação, que uniram forças para coletar junto às secretarias estaduais de Saúde e divulgar os números totais de mortos e contaminados. A iniciativa inédita é uma resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia.
Mesmo com o recuo do Ministério da Saúde, que voltou a divulgar o consolidado de casos e mortes, o consórcio dos veículos de imprensa continua com o objetivo de informar os brasileiros sobre a evolução da covid-19 no País, cumprindo o papel de dar transparência aos dados públicos.
A pasta informou, por volta das 19h15 desta quinta-feira, que o Brasil contabilizou 1.141 óbitos e mais 39.483 pessoas infectadas pelo novo coronavírus. Com isso, segundo o Ministério da Saúde, no total são 1.228.114 casos confirmados e 54.971 mortes causadas pelo coronavírus.