Com um ótimo desempenho na fase de classificação da competição, as brasileiras Fernanda Oliveira e Ana Luiza Barbachan garantiram neste sábado, por antecipação, a medalha de ouro da classe 470 da etapa de Gênova da Copa do Mundo da World Sailing (Federação Internacional de Vela).
Elas venceram as três últimas regatas disputadas, nas quais acumularam apenas oito pontos perdidos, e não podem mais ser alcançadas pelas suas concorrentes na medal race, a regata da medalha, marcada para acontecer neste domingo.
Com uma ótima performance desde o início das disputas em Gênova, Fernanda Oliveira e Ana Barbachan tiveram um quinto lugar como pior resultado nesta classe 470 do evento. E asseguraram o título por antecipação superando nomes como as japonesas Ai Yoshida e Miho Yoshioka (atuais campeãs mundiais, que ficaram na 11ª posição na classificação geral) e a francesa Camille Lecointre, bronze nos Jogos Olímpicos do Rio-2016, que terminou em 14º lugar.
“Nunca tinha vencido assim, por antecipação. A gente está bem feliz com o resultado. Foi uma semana desgastante, de pouco vento e condição de regata bem difícil. Mas a gente conseguiu acertar o barco e ter uma boa tomada de decisão na parte tática em quase todos os dias. Isso fez com que a gente tivesse um desempenho até acima do que esperava. Agora é tentar melhorar na medal race o que a gente vem trabalhando”, projetou Fernanda Oliveira, que foi medalhista olímpica de bronze em Pequim-2008.
Já na classe 49er FX, as campeãs olímpicas Martine Grael e Kahena Kunze encerraram neste sábado a participação da dupla. Elas terminaram em terceiro lugar na regata da medalha, mas ficaram fora do pódio ao terminarem na sexta posição na classificação geral, com 63 pontos perdidos. O ouro desta prova foi conquistado pelas holandesas Odile van Aanholt e Marieke Jongens, com 43 pontos perdidos.
Já entre os homens do Brasil que competem em Gênova, destaque para Jorge Zarif, que vai lutar pelo ouro na classe Finn na regata da medalha neste domingo. Ele está apenas dois pontos perdidos atrás (18 a 16) do espanhol Alex Muscat e quem chegar na frente na medal race entre os dois deve faturar o título. Isso só não vai ocorrer se o atual terceiro colocado, o também espanhol Joan Mendez, com 34 pontos perdidos, conquistar um combinação improvável de resultados expressivos neste dia final de competição.