Número 6 do ranking mundial, Renato Rezende decepcionou no Mundial de BMX, disputado neste sábado, em Zolder, em autódromo que no passado recebeu diversas vezes o GP da Bélgica de Fórmula 1. Mas não foi só ele a ir mal na competição. Nenhum brasileiro chegou sequer à semifinal, entre os 12 melhores.
Pela boa colocação no ranking, Renato não precisou participar das tomadas de tempo e entrou direto nas oitavas de final. Nesta etapa foram disputadas oito baterias com oito ciclistas cada uma. O brasileiro terminou em sétimo na sua série e não avançou – precisava ficar entre os quatro primeiros. Leonardo Cazé também ficou nesta etapa.
Duas semanas depois das provas de BMX do Pan, todo mundo que foi bem em Toronto saiu-se mal na Bélgica. O medalhista de ouro Tory Nyhaug parou nas quartas do Mundial. Alfredo Campo (Equador) e Nicholas Long (EUA) ficaram nas oitavas de final. Anderson Ezequiel, quinto no Pan, nem avançou às baterias eliminatórias.
O resultado no Mundial é péssimo para o Brasil. Isso porque, para ter direito a um segundo atleta na Olimpíada, o País precisa ficar entre o quinto e o sétimo lugar do ranking de nações. Atualmente ocupa a nona colocação e tende a cair.
Desclassificado na final do Pan, o colombiano Carlos Zabala foi o melhor do continente no Mundial, em quarto. A Holanda fez ouro e prata, com Niek Kimmann e Julie van Gorkom. David Graf faturou o bronze para a Suíça.
MULHERES – No feminino, o Brasil não foi melhor. Bianca Quinalha (que não disputou o Pan) e Priscilla Carnaval ficaram na primeira fase eliminatória, de quartas de final. A venezuelana Stefany Hernandéz apenas oitava colocada no Pan, ganhou o ouro, seguida de Caroline Buchanan (Austrália) e Simone Christenses (Dinamarca).
Com esse resultado das brasileiras, passa a ficar muito difícil de alcançar uma segunda vaga na Olimpíada. O País é só o 14.º do ranking mundial e tem que chegar à sétima posição se quiser uma credencial extra. O resultado do Mundial não ajudará nesse sentido.