Cidades

Brinquedos sem manutenção e falta de segurança preocupam moradores

Praça no Jardim Dourado concentra usuários de droga nos fins de tarde

O espaço para o lazer e os brinquedos para as crianças estão lá, mas a falta de manutenção em uma praça no Jardim Dourado, região do Gopoúva, tem deixado os moradores das ruas Madame Curie e Maria Aparecida incomodados.

Tampas e garrafas PET, sacos de cimento e plásticos espalhados pelo local ocupam o lugar das lixeiras que não existem. As correntes que dão suporte ao balanço estão enferrujadas e os assentos de madeira quebrados. Além disso, a concentração de usuários de droga nos fins de tarde também preocupa quem vive no bairro.

Moradora do bairro há 25 anos, a dona-de-casa Inês de Fátima, 45 anos, disse que, apesar do perigo de acidentes no parquinho, a movimentação é intensa na praça. "Estamos próximos a uma comunidade carente e esse é o único lugar que eles (crianças) têm para brincar, mas nós ficamos de olho porque é perigoso, sim". Ainda de acordo com Inês, com manutenção, o local seria ideal para a distração das crianças. "Um ferro no lugar errado pode causar um grande problema, mas se estiver conservado é um ótimo lugar".

Em nota, a Secretaria do Meio Ambiente informou que uma equipe será enviada ao local para realizar a vistoria e manutenção dos brinquedos quebrados. Com relação às lixeiras, a pasta informou que fiscais verificarão a possibilidade de instalação na praça.

Outra reclamação diz respeito à segurança. De acordo com a atendente Carla Regina do Nascimento, 31, todos os dias, entre o fim de tarde e início de noite, há uma reunião de jovens usuários de droga e que, por este motivo, a filha não frequenta a praça. "Pior do que os brinquedos quebrados é a insegurança. Nós só viemos até aqui de tarde para dar uma refrescada, mas ela (filha) fica aqui do lado".

Questionada pela reportagem, a Polícia Militar informou que, apesar de se tratar de uma região "tranqüila", o policiamento será reforçado. Em caso de denúncias semelhantes, a PM orienta que a população entre em contato pelo Disque-Denúncia (181) ou pelo Centro de Operações da Polícia Militar – Copom (190), o anonimato será garantido.

 

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