Com um currículo extenso e vitorioso pela seleção brasileira de vôlei masculino o levantador Bruninho, de 38 anos, admitiu que o Brasil não chega a Paris-2024 como favorito à conquista da medalha de ouro.
"De todas as Olimpíadas que eu disputei, essa é a que o Brasil chega como menos favorito em relação às outras edições. Faz parte. A gente tem que aceitar que não fomos tão constantes como nos outros ciclos. Tivemos momentos em que não jogamos um bom voleibol", afirmou o jogador.
Para Bruninho, o comportamento dos atletas nas partidas vai dizer muito do que a seleção pode almejar em Paris. Confiante na preparação da equipe, ele espera um torneio bastante equilibrado.
"O importante é que o time entre com o espírito correto. Temos que estar prontos para uma batalha, com sangue nos olhos, porque o Brasil representa muito em uma Olimpíada. É assim que temos de entrar. Confiança, cabeça erguida, e ir para dentro de todo mundo", comentou.
Prestes a disputar sua quinta edição de Jogos Olímpicos, Bruninho comentou sobre o ambiente da seleção às vésperas da estreia na fase de grupos. "Importante ter uma mescla entre jogadores mais jovens, com a energia que eles têm, com os mais experientes como eu, o Lucas, o Lucarelli. Estamos procurando ser um grupo cada vez mais coeso e estamos focados na missão. Só temos sonhado com isso. Temos pensado muito na Itália, que é a nossa primeira partida."
Na competição, a briga pelo ouro começa com 12 seleções divididas em três grupos de quatro equipes. A seleção comandada pelo técnico Bernardinho está na chave B. A estreia é diante da Itália, neste sábado, às 8h (horário de Brasília). O segundo jogo é contra a Polônia, no dia 31, e o último duelo é diante da seleção egípcia, no dia 2 de agosto.