Bruno Henrique, atacante do Flamengo, depôs durante três horas na 16.ª Delegacia de Polícia, na Barra da Tijuca, nesta quinta-feira à tarde, sobre a carteira de motorista falsa que apresentou em uma blitz no mês passado. O atleta não deu entrevistas na saída.
Segundo um laudo dos peritos do Instituto de Criminalística Carlos Éboli, o documento e o número da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) do jogador eram falsos. "O Bruno apresentou a carteira de boa fé. Os detalhes da investigação não podemos dar no momento", disse o advogado Ricardo Pieri. Além do advogado, Bruno Henrique foi à delegacia acompanhado do vice-jurídico do Flamengo, Rodrigo Dunshee.
Caso seja indiciado por uso de documento falso, Bruno Henrique poderá ser condenado a cumprir uma pena de até 6 anos de reclusão.
Na madrugada do dia 29 de fevereiro, o atacante foi parado em uma blitz da Lei Seca, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio. O jogador se recusou a fazer o teste do bafômetro e apresentou a carteira, que não continha dados no sistema de informática do Detran do Rio.
Na quarta-feira, Bruno Henrique foi um dos destaques do Flamengo na vitória, por 3 a 0, sobre o Barcelona de Guayaquil, no Maracanã, pela segunda rodada do Grupo A da Copa Libertadores. Ele fez o terceiro gol do jogo.