Passado quase todo o primeiro ciclo de pagamento do Auxílio Brasil no novo valor de R$ 600,00, o presidente Jair Bolsonaro subiu 2 pontos percentuaisna última semana e reduziu para 9 pontos a vantagem do ex-presidente Lula no total do eleitorado, segundo a pesquisa BTG Pontual, divulgada na manhã desta segunda-feira. O petista ficou estável nos mesmos 45% da semana anterior, enquanto Bolsonaro foi a 36%, seu melhor desempenho desde o início da corrida eleitoral.
No cenário de voto espontâneo, quando não é falado ao eleitor quais são os candidatos, Lula também ficou parado nos mesmos 41% da semana passada, enquanto o presidente subiu dentro do limite da margem de erro, de 32% para 34% das intenções de voto. Já na simulação de 2º turno, os dois oscilaram dentro da margem: Lula foi de 53% para 52%, enquanto Bolsonaro foi de 38% para 39%.
A melhora na intenção de voto do presidente se deu principalmente entre beneficiários do Auxílio Brasil, segmento em que ele atingiu 31% das intenções de voto, seu melhor desempenho até aqui nesse público, no qual Lula se mantém como o mais votado, com 52%. Por região, Bolsonaro reduziu um pouco a ampla vantagem de Lula no
Nordeste e encurtou a diferença no Sudeste. A pesquisa também traz uma importante informação sobre o humor do brasileiro em relação à inflação. Pela primeira vez, a fatia do
eleitorado que espera novos aumentos de preços empatou em 35% com a parcela que acredita em deflação nos próximos meses.
Entre os pessimistas com a inflação, Lula é o mais votado (56% a 19%), enquanto entre os otimistas, Bolsonaro lidera (50% a 36%). O Instituto FSB ouviu, por telefone, 2.000 pessoas entre os dias 19 e 21 de agosto.
A pesquisa está registrada no TSE sob o número BR-00244/2022.