Por mais que a Prefeitura de Guarulhos tenha anunciado uma ação emergencial, que custará R$ 6 milhões, para tapar buracos na cidade, desde que o assunto ganhou a grande mídia no final de novembro, a velocidade de deterioração de nossas ruas parece ser muito maior que a agilidade dos serviços municipais. A Operação Asfalto 2 demora para sair do papel.
Enxugando gelo
Não precisa ser especialista no assunto para perceber que a Prefeitura tenta enxugar gelo com as ações isoladas da Proguaru para tapar buracos em pleno período de chuvas. Muitos que foram fechados às pressas em dezembro já reapareceram. Pior que a demora no conserto faz com que se gaste até cinco ou seis vezes mais em material para tapar um buraco do que se o problema fosse resolvido de imediato.
Serviço mal feito
A Operação Asfalto 1 realizada no ano eleitoral de 2012 tem até números interessantes. A Prefeitura anuncia que 554 vias foram beneficiadas em toda a cidade. Em tese, elas receberam um serviço de recapeamento, que deveria ter um prazo de validade muito maior que esses quatro anos que se passaram. No entanto, o serviço não deve ter sido muito bem feito, já que muitas dessas ruas e avenidas que receberam o OPA 1 estão se desmanchando.
Anti-campanha
Se alguns candidatos a prefeito ainda ensaiam colocar a cabeça para fora neste início de 2016, a anti-campanha – muito usada nas últimas eleições– já começou em Guarulhos. Depois que o deputado federal Eli Correia Filho (DEM) foi alvo de um vídeo espalhado por redes sociais em dezembro, ironizando o fato dele não ser da cidade, dossiês contra outros prefeituráveis já pipocam nas redações.
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Esta é a quantidade de chuva, em milímetros, que caiu em Guarulhos nos primeiros 11 dias do mês, o que representa 38% acima da média histórica para o período
“Precisa o prefeito mandar os projetos de forma antecipada, já que ele manda em cima da hora. Ele manda em uma semana 30 projetos para aprovar em duas sessões. Isso é impossível”
Professor Jesus (PDT), presidente da Câmara Municipal, sobre projetos de lei enviados pelo prefeito Sebastião Almeida (PT) de uma só vez à Casa de Leis
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