Uma caixa dágua desativada do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae) situada no fim da rua Maurício de Nassau, no Jardim Munhoz, favorece para que algumas pessoas utilizem o espaço para a prática de sexo e do consumo de drogas.
A dona de casa Maria Aparecida Teixeira Rodrigues, 53 anos, afirma que quando a caixa dágua ainda estava em atividade, o local era cercado e havia um caseiro que tomava conta do terreno e da manutenção do equipamento. Maria comenta que o espaço está abandonado há quase 20 anos e que de lá pra cá virou ponto de droga.
"As autoridades poderiam derrubar a caixa dágua e criar uma área de lazer para os moradores do bairro. O lugar poderia virar uma praça com brinquedos para as crianças. Seria bem melhor, do que conviver com medo durante à noite, por causa das brigas, do sexo e das drogas", desabafa a dona de casa.
Morador há 20 anos na região, o engenheiro mecânico Nilton Costa, 46, se sente incomodado com a situação, mas procura não criar intrigas com os usuários de drogas por questão de segurança. "Presencio o consumo de drogas todos os dias, não vejo a hora dessa caixa dágua ser destruída".
A assessoria de imprensa do Saae de Guarulhos informa que serão tomadas as providências necessárias para resolver a questão de segurança do local. No entanto, a entidade deixou de informar quais providências serão tomadas em relação à caixa dágua desativada e nem informou quantas caixas dáguas estão inoperantes na cidade. Além disso, o Saae também não respondeu se os equipamentos não poderiam ser reformados para ajudar no abastecimento e combater o rodízio.
