A Caixa esclareceu no período da tarde desta quinta-feira, 24, que a vice-presidente de Habitação da instituição, Inês Magalhães, fez mais cedo referência à possibilidade de que novas instituições entrem no financiamento à habitação popular, e não que sejam criadas, como constou em matéria publicada pelo <i>Broadcast</i>, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.
Mais cedo, o secretário de Habitação do Ministério da Integração, disse que a pasta vê com bons olhos a possível entrada de bancos privados no financiamento à habitação popular, para ampliar um mercado que hoje é dominado pela Caixa Econômica Federal.
"Acho que é muito saudável mais bancos privados entrarem nesse mercado", afirmou ele durante o Abecip Summit, promovido pela Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip).
Segundo Madureira, o Ministério tem feito discussões neste sentido.
A vice-presidente de Habitação da Caixa foi no mesmo sentido, e afirmou que também é importante discutir o uso de outras fontes de recursos para o financiamento à habitação popular, para liberar recursos do FGTS.
"Esse é um desafio importante, de criar <i>trazer</i> novas instituições financeiras e de atrair novas captações. Podemos atrair fundos verdes para financiar o retrofit, e não utilizar o FGTS para isso? É uma discussão importante", disse ela.