A Caixa anunciou lucro líquido de R$ 3,920 bilhões no primeiro trimestre, alta de 22,9% sobre o mesmo período de 2018. O resultado é atribuído pela administração a maiores receitas de prestação de serviços, redução das despesas de calotes (PDD), e estabilidade da margem financeira em relação ao primeiro trimestre de 2018. No quarto trimestre de 2018, o banco público teve prejuízo de R$ 1,113 bilhão.
O lucro recorrente ficou em R$ 3,870 bilhões, alta de 5,8% em doze meses e de 740,8% sobre o resultado de R$ 460 milhões no trimestre anterior.
As receitas com prestação de serviços aumentaram 2,3% em 12 meses, para R$ 6,5 bilhões, sendo 19,8% maiores as receitas de serviços com fundos de investimento e 8,5% as de convênios e cobrança bancária. Já as despesas de provisões para créditos de liquidação duvidosa caíram 24,4% ante o primeiro trimestre de 2018, para R$ 2,827 bilhões. Também influenciado por esse dado, o resultado bruto da intermediação financeira soma R$ 9,580 bilhões, 10,6% maior em 12 meses.
O indicador de inadimplência (acima de 90 dias) teve queda de 2,90% para 2,47% no comparativo de primeiro trimestre, mas subiu em relação ao quarto trimestre de 2018, quando era de 2,18%.
O retorno sobre o patrimônio líquido médio (ROAE) ficou estável, em 15,8% em março de 2019. O índice de Basileia cresceu 1,8 ponto porcentual em doze meses, para 20,1%, e 0,5 p.p. sobre o quarto trimestre.
Em comunicado à imprensa, o banco destaca que “com o começo da nova gestão, a Caixa iniciou o processo de redirecionamento de sua estratégia, baseada nas premissas de ser um banco rentável e com foco na valorização da sociedade brasileira. Para tanto, foram definidos 7 eixos para os próximos anos, englobando: Meritocracia, Controle de Custo, Crédito, Governança, Monetização de Ativos, Mais Brasil e Legado.”