Por 24 votos a nove, a Câmara aprovou o Projeto de Lei do Executivo Municipal que pede a extinção da Proguaru até o final de 2021. A Sessão Extraordinária, iniciada nesta quinta-feira, 17/12, em meio aos protestos dos manifestantes, invadiu a madrugada – quando os parlamentares deliberaram a proposta – e ainda não foi encerrada.
O Conselho Administrativo da Proguaru aprovou por unanimidade o processo de fechamento da empresa, responsável pelos serviços de zeladoria na cidade. A Prefeitura alega que a autarquia tem acumulado sucessivos prejuízos desde 2013.
Estudos realizados pela Secretaria da Fazenda revelam que o custo anual da Proguaru está acima dos R$ 400 milhões, sendo que praticamente de 100% de seu custeio é realizado pela administração municipal, por serviços de zeladoria realizados em toda a cidade.
Emenda exige que empresa comprove pré-falência da empresa antes de ser fechada
Foi aprovada na mesma Sessão uma emenda, proposta pelo vereador Eduardo Carneiro (Cidadania) ao projeto de lei que autoriza a extinção da Proguaru, desde que haja apresentação de estudos feitos por instituição de notória especialidade até julho de 2021, comprovando a situação de pré-falência da empresa.
Protestos do lado de fora
Há mais de 24 horas um grupo de servidores, mobilizados pelo Sindicato dos Trabalhadores da Administração Pública Municipal de Guarulhos (STAP), protesta contra o projeto de lei que propõe a extinção da Proguaru. Na noite desta quinta-feira, durante a inauguração da nova sede da Câmara, houve confronto entre manifestantes e a GCM.