Trata-se de pedidos de informação de vários vereadores sobre radares moveis e lombadas eletrônicas, divulgação de prestação de serviços do Saae, Bolsa Família, término das obras do Instituto da Saúde da Mulher e do Centro Educacional do Parque Continental, a paralisação das obras do Jardim Paulista e a previsão de seu reinício.
Por volta das 15h40, a sessão foi encerrada pelo presidente, vereador Eduardo Soltur (PSD), após atender a um pedido de verificação de quórum do vereador Marcelo Seminaldo (PT). Os vereadores não chegaram a discutir matérias da Ordem do Dia.
Durante a primeira parte da sessão, o vereador Geraldo Celestino (PSDB) voltou a discutir a situação do transporte público em Guarulhos. "De segunda-feira para cá, a cidade virou um caos", disse ele. Celestino referia-se ao fato de ter sido cassada a liminar que permitia a circulação dos perueiros, ação proposta pela Prefeitura.
O tucano propôs aos colegas de parlamento que exijam medidas urgentes da Prefeitura para resolver a situação das vans. "Gostaria que o líder do governo fizesse uso dessa tribuna e informasse à população sobre o resultado da reunião ocorrida na Secretaria de Transportes e Trânsito ontem (quarta-feira)", disse Celestino.
O vereador Romildo Santos (PSDB) sugeriu que a Prefeitura abra vagas para mais vans. Ele fez um relato sobre os gastos dos permissionários. "As cooperativas e a Prefeitura estão fazendo um trabalho para sucatear os micreiros". Ele propôs a participação de todos na reunião da Comissão Técnica Permanente de Transporte e Trânsito, que se realiza às terças-feiras, às 8h, na Câmara.
O líder do Governo, vereador Prof. Samuel (PT), disse que o secretário de Transportes e Trânsito, Atílio Pereira, tem se mostrado flexível e já recebeu trabalhadores para discutir o assunto. Samuel propôs a criação de uma comissão para procurar o Governo do Estado. "Aqueles que não se encaixam no sistema local poderiam ser contratados pelo Governo do Estado", propôs ele.
Segundo Guti (PV), ele próprio participou de uma reunião com o secretário de Transportes e uma comissão de cinco permissionários. "O Atílio foi taxativo e rude, até. Ele disse que não existe hipótese alguma de a Prefeitura voltar atrás", afirmou o vereador. Para Guti, a Prefeitura poderia retirar lotações das ruas, desde que a cidade tivesse transporte público de qualidade.
Neste momento da sessão, Guti contou ter recebido a informação de que a Justiça havia suspendido a licitação dos micreiros. Situação confirmada, posteriormente, por Geraldo Celestino.
Tribuna Livre – O comerciante Argelino da Silva Cesar utilizou a tribuna para falar sobre o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU). "O IPTU está abusivo. A Prefeitura precisa repensar e apresentar outra proposta. Eu pagava 700 reais e agora tenho de pagar 2.600 reais", disse ele. Para Argelino, a população não pode pagar pelo fato de a Prefeitura não saber usar o dinheiro dos impostos.