Sem número suficiente de parlamentares para realização da sessão plenária e também extraordinária desta quinta-feira, 16, a votação do orçamento municipal de 2015 ficou sem data definida para acontecer. Os esvaziamentos das sessões estão causando dúvidas quanto às suas realizações neste período eleitoral.
Na última segunda-feira, 13, o presidente da Câmara, Eduardo Soltur (PDS), havia convocado sessão extraordinária para que nela pudesse votar o orçamento municipal do próximo ano, porém, por falta de quórum foi encerrada e sem a presença do mesmo. Novamente convocada para esta quinta-feira, 16, sequer houve sessão ordinária pelo mesmo motivo da anterior.
Questionado sobre o andamento dos trabalhos durante o processo eleitoral, o líder do PT (Partido dos Trabalhadores) no Legislativo, Samuel Vasconcelos, preferiu evitar a discussão sobre o assunto e afirmou que somente Soltur pode responder sobre o atual momento que atravessa a Casa.
"Hoje tínhamos sessão extraordinária e o presidente optou por não fazer. Acho muito ruim por que temos a questão do Orçamento para votar e ele não é de interesse apenas do Governo, mas também desta Casa, que só cumprirá o seu dever anual após a votação do Orçamento", declarou o vereador Samuel Vasconcelos.
O parlamentar petista também enfatizou a displicência pelos constantes encerramentos precoces das sessões plenárias em relação ao comparecimento dos vereadores para a realização dos trabalhos. "Lamento que venha ocorrendo isso, principalmente, pelos vereadores que deixaram suas bases, além de vir de tão longe e aqui estão. É lamentável", ressaltou.
Já o vereador Paulo Sérgio (PR) preferiu não comentar o caso e apenas justificar a sua presença no plenário para participação da respectiva sessão. "Nós estamos aqui. Acho que não tinha número suficiente para realizar a sessão", encerrou.