O programa Câmara em Pauta que vai ao ar nesta sexta-feira (08) recebe o vereador Dr. Vitor da Farmácia (PROS) e Cristina Magnabosco, Diretora do Departamento de Vigilância Sanitária para abordar um tema que atualmente causa muita preocupação a saúde da população.
Cristiana informa que metade dos casos do país situa-se no Estado de São Paulo e nenhuma cidade encontra-se preparada no caso de uma epidemia. Em Guarulhos, somente nos três primeiros meses do ano, já foram registrados mais de 2000 ocorrências no município e felizmente não houve nenhum registro de óbito.
A dengue não é transmitida de pessoa para pessoa. A transmissão se dá pelo mosquito que, após um período de 10 a 14 dias contados depois de picar alguém contaminado, pode transportar o vírus da dengue durante toda a sua vida. O Aedes Aegypti procria em velocidade muito rápida e o inseto adulto vive em média 45 dias.
A região do bairro do São João, especificamente no Bonsucesso, é o local que apresenta o maior número de casos na cidade, devido ao fato de ter menos estrutura de saneamento e problemas na coleta de lixo. As dicas para eliminar os focos são: manter latas e garrafas emborcadas para não reter água, fazer furo nos pneus velhos para que a água acumulada escorra, colocar areia nos vasos das plantas e verificar as calhas para que não haja acúmulo de água. Não existe tratamento específico contra o vírus da dengue, mas é possível fazer um tratamento sintomático. É importante apenas tomar muito líquido para evitar a desidratação e, em alguns casos, é necessária internação para hidratação endovenosa e, nos casos graves, tratamento em unidade de terapia intensiva.
A diretora alerta os moradores que “em caso de sintomas como: febre, dor de cabeça, náusea, vômito, diarreia, dores nos ossos e articulações, procurem o mais rápido possível uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), onde o tratamento passará por soro e antiinflamatórios”.
O vereador Dr. Vitor da Farmácia diz que o problema hídrico influenciou muito no aumento da doença, pelas circunstâncias de muitas pessoas armazenarem água de forma inadequada. O parlamentar afirma que o atendimento não é suficiente, o necessário seria mais médicos e benfeitorias públicas. “Só com a união do poder público e com a ajuda da população será possível eliminar os focos”. Para isso existem informativos e campanhas que servem para orientar os cidadãos da melhor forma possível. Como farmacêutico, aconselha a todos que procurem um médico e não se automediquem em caso de sintomas.
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