O dólar opera em alta desde a abertura da sessão desta quarta-feira, 11, apoiando um viés positivo dos juros futuros, com investidores cautelosos com possível ataque dos Estados Unidos, que seria apoiado por Reino Unido e França, à Síria. O cenário político local e riscos à privatização da Eletrobras também trazem desconforto, segundo operadores de câmbio.
O gerente da mesa de derivativos de uma gestora de recursos acrescenta que o mercado precifica cautela, em meio à espera ainda da ata última reunião do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), às 15h, além do índice de inflação ao consumidor (CPI) dos Estados Unidos (CPI) em março. “Esse indicador poderá mexer com apostas de alta de juros nos EUA”, afirma. Aqui, completa, segue um pano de fundo de cautela com o quadro político.
O operador Hideaki Iha, da Fair corretora, confirma que o mercado está apreensivo com possível ataque dos EUA e seus aliados à Síria. Segundo ele, o risco de não ocorrer a privatização da Eletrobras neste ano é grande e incomoda os agentes financeiros.
Às 9h20 desta quarta, o dólar à vista subia 0,23%, aos R$ 3,4179, após tocar em máxima aos R$ 3,4239. O dólar futuro para maio estava em alta de 0,23%, aos R$ 3,4230, após máxima perto dos R$ 3,430, aos R$ 3,4290 (+0,41%).