A Secretaria da Saúde de Guarulhos alerta que o atual surto da chamada varíola dos macacos não tem a participação desses animais na transmissão para os seres humanos. Os contágios identificados em diversos países, desde o dia 13 de maio de 2022, foram atribuídos ao contato entre as pessoas. Por esse motivo, os animais não devem ser vítimas de maus-tratos e muito menos sofrerem violências que os levem à morte.
É importante esclarecer que a doença é causada pelo vírus monkeypox, um tipo que é parente próximo ao da varíola humana, erradicada mundialmente desde a década de 1980.
O medo do contágio dessa enfermidade pela proximidade com macacos não tem justificativa. Os primatas muitas vezes ficam doentes antes dos humanos, servindo como alerta sobre a presença de uma doença que pode causar impacto na saúde da população.
Os primatas fazem parte da biodiversidade e têm importante papel na manutenção do meio ambiente e na saúde ambiental e dos homens. Se o munícipe cuida de um macaco em cativeiro e por alguma razão não tem condição de mantê-lo, deve procurar um órgão relacionado ao meio ambiente, de preferência o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama) ou o Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), para os devidos esclarecimentos.
Caso encontre algum símio morto entre em contato com o Centro de Controle de Zoonoses pelo telefone 2436- 3666. O Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde municipal esclarece que até o momento não há nenhum caso suspeito da varíola dos macacos no município de Guarulhos.