Um dos símbolos da campanha vitoriosa da Alemanha na Copa do Mundo de 2014, no Brasil – inclusive no histórico 7 a 1 sobre a seleção brasileira na semifinal -, o meia Bastian Schweinsteiger anunciou nesta sexta-feira, através de suas redes sociais, que está se aposentado da equipe nacional. “Queridos fãs da seleção alemã de futebol, acabei de pedir para o técnico da seleção (Joachim Löw) que não me considere mais para suas futuras convocações já que gostaria de me aposentar”, disse o jogador, de 31 anos, em texto publicado, em alemão, no Twitter.
Assim, a última das 120 partidas de Schweinsteiger com a camisa da Alemanha foi a semifinal da última Eurocopa, no dia 7 de julho, quando a atual campeã mundial foi derrotada pela anfitriã França por 2 a 0, no estádio Vélodrome, em Marselha. No entanto, ele segue sua carreira profissional no Manchester United, agora comandado pelo técnico português José Mourinho, que está em pré-temporada nos Estados Unidos.
A estreia de Schweinsteiger na seleção principal da Alemanha foi em junho de 2004, na Eurocopa realizada em Portugal. Uma década depois, conquistou o título da Copa do Mundo, única conquista do meia pela seleção. O currículo do meia inclui dois terceiros lugares em Mundiais, em 2006 e em 2010, e o vice-campeonato da Eurocopa de 2008.
“Ao vencer a Copa do Mundo de 2014, fizemos algo histórico e também alcançamos algo emocionante que nunca vai se repetir na minha carreira. Depois disso, é certo e sensível me despedir agora e desejar ao time todo o melhor na classificação para a Copa do Mundo de 2018 e para o próprio torneio”, afirmou o jogador.
Em 120 jogos, foram 24 gols pela Alemanha, com um desempenho de 81 vitórias, 19 empates e apenas 20 derrotas. “Meus agradecimentos aos fãs, ao time, à Federação Alemã, aos técnicos e à seleção da Alemanha”, seguiu o meio-campista. “Fui capaz de defender meu país 120 vezes e experimentei momento que foram indescritivelmente bonitos e bem-sucedidos”.
Na última mensagem escrita para anunciar a aposentadoria, Schweinsteiger relata que queria muito se despedir com um título europeu. “Joachim Löw sabia o quanto a Euro-2016 na França significava para mim porque eu queria desesperadamente ganhar este título, o que não fomos capazes de trazê-lo de volta à Alemanha pela primeira vez após 1996. Não era para se e aceito isso”, acrescentou. “Para finalizar, gostaria de dizer aos fãs que foi uma honra ter jogado para vocês, muito obrigado por tudo que pude vivenciar com vocês”, encerrou.