Às vésperas do início do US Open, Grand Slam em Nova York que começará no próximo dia 30, o alemão Alexander Zverev mostrou neste domingo que está em uma grande fase. Campeão olímpico em Tóquio há três semanas, o tenista de 24 anos conquistou o título do Masters 1000 de Cincinnati, nos Estados Unidos, ao derrotar na final, com facilidade, o russo Andrey Rublev por 2 sets a 0 – com parciais de 6/2 e 6;3, após 59 minutos.
Este é o 17.º título da carreira profissional de Zverev, sendo o quinto Masters 1000. A conquista de Cincinnati é inédita para o alemão, que já havia disputado o torneio seis vezes e nunca passado da estreia. As primeiras taças em competições deste nível foram em Roma (Itália) e no Canadá, em 2017. No ano seguinte ganhou no saibro de Madri, na Espanha, repetindo o feito neste ano.
Com cinco títulos de Masters 1000, se iguala ao brasileiro Gustavo Kuerten, ao alemão Boris Becker, aos americanos Jim Courier e Andy Roddick, ao chileno Marcelo Rios e ao russo Marat Safin. As próximas metas são igualar os sete do americano Michael Chang e os oito do austríaco Thomas Muster. Apenas quatro jogadores em atividade têm mais títulos deste porte que Zverev – o recorde de 36 títulos é dividido pelo sérvio Novak Djokovic e pelo espanhol Rafael Nadal, seguidos pelo suíço Roger Federer, com 28, e pelo escocês Andy Murray, com 14.
Zverev chega a 11 vitórias seguidas no circuito profissional. Na atual temporada, já acumula 38 vitórias e quatro títulos. Além disso, irá ultrapassar Nadal no ranking da ATP e assumirá a quarta posição. Com isso, fica apenas uma posição abaixo do melhor ranking da carreira, que foi o terceiro lugar alcançado em novembro de 2017.
Já o vice-campeão Rublev continua a busca por seu primeiro Masters 1000. Sétimo colocado no ranking, o jovem jogador de 23 anos tem oito títulos no circuito da ATP. Na atual temporada, já havia sido finalista no saibro de Montecarlo, no Principado de Mônaco. Na semifinal conseguiu uma vitória inédita contra o também russo Daniil Medvedev, número 2 do mundo.