A quatro dias do fim de fevereiro, o nível do Sistema Cantareira, principal manancial de abastecimento da capital paulista e da Grande São Paulo, registrou o 10º aumento consecutivo nesta quinta-feira, 25, após fortes chuvas que superaram a média esperada para fevereiro. Outros três reservatórios também tiveram aumento de nível e dois permaneceram estáveis.
Segundo dados da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), choveu 24,9 mm nas últimas 24 horas na região do Cantareira. Com as fortes precipitações, o manancial ultrapassou a média histórica de pluviometria do mês, alcançando 209,2 mm, ante 202,4 mm esperados.
O Cantareira opera com 51,7% da capacidade, contra 51,1% do dia anterior, um aumento de 0,6 ponto porcentual. Esses valores, tradicionalmente divulgados pela companhia, consideram a reserva profunda como se fosse volume útil do sistema.A última queda do nível do Cantareira foi no dia 22 de outubro, quando o volume de água represada desceu de 15,7% para 15,6%.
Segundo o índice que calcula a reserva profunda como volume negativo, o nível do manancial também avançou 0,6 ponto porcentual e passou de 21,8% para 22,4%. Já o terceiro índice atingiu 40%, ante 39,5% do dia anterior.
Outros mananciais
Responsável por socorrer o Cantareira durante a crise da água, o Guarapiranga registrou acréscimo de 0,2 ponto porcentual após chuvas de 18,2 mm, atingindo 84,3%, contra 84,1% desta quarta-feira, 24.
Também registrou aumento o Alto Tietê, que opera com 32,2%. O nível subiu 0,3 ponto porcentual, deixando o patamar de 31,9%.
Nas últimas 24 horas, a precipitação mais volumosa se deu nos reservatórios do Sistema Rio Grande, onde choveu 26,6 mm. Com 88,7% nesta quinta – contra 88,1% do dia anterior – o manancial teve acréscimo de 0,6 ponto porcentual.
Embora tenha chovido nos reservatórios do Alto Cotia e do Rio Claro, os sistemas se mantiveram estáveis: 100,2% e 83,8%, respectivamente.