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Cantareira segue em queda e chega a 6,7%, diz Sabesp

O nível dos reservatórios do Sistema Cantareira entrou em outubro em 6,7% de sua capacidade de armazenamento, considerando os 182,5 bilhões de litros do chamado “volume morto” incorporados em maio, o que acrescentou 18,5% sobre o volume total do sistema, de 982 bilhões de litros, informou a Sabesp nesta quarta-feira, 1. O índice registrou uma queda de 0,2 ponto porcentual em relação aos 6,9% anotados ontem.

Na semana passada, o secretário paulista de Saneamento e Recursos Hídricos, Mauro Arce, previu que essa primeira cota do volume morto do Sistema Cantareira deveria durar até meados de novembro. Executivos da Sabesp e autoridades do governo paulista também apostam no início do período de chuvas, a partir de outubro a novembro, para permitir que os reservatórios possam voltar a registrar acúmulo.

Enquanto isso não acontece, a Sabesp pretende utilizar uma segunda cota do volume morto de 106 bilhões de litros, o que depende da aprovação dos órgão reguladores. Segundo a Agência Nacional das Águas (ANA), uma provação depende da avaliação do plano de contingência para o Sistema do Cantareira, que deve ser entregue até a próxima segunda-feira.

Paralelamente, entre hoje e amanhã a ANA realiza reunião com prefeituras e empresas das bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (PCJ) para discutir uma proposta conjunta estabelecendo regras de captação de água nas áreas da bacia. O objetivo é definir uma resolução com condições para a restrição de uso para captação.

A minuta de resolução apresentada sugere a necessidade de determinar captação restrita de água na PCJ quando o volume disponível no Sistema Cantareira for inferior a 5% do volume útil. Dependendo das vazões, podem ser determinadas suspensões da captação por algumas horas do dia para abastecimento público, uso industrial e irrigação.

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