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Cantareira sobe e opera com 56,8% da capacidade

Após mais um dia de chuva, o Cantareira, considerado o principal sistema hídrico de São Paulo, registrou aumento no volume armazenado de água neste sábado (5), segundo relatório da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). Outros dois mananciais, entre eles o Guarapiranga, sofreram queda.

De acordo com a Sabesp, os reservatórios que compõe o Cantareira operam com 56,8% da capacidade: 0,8 ponto porcentual a mais do que no dia anterior. Esse índice tradicionalmente divulgado pela companhia considera o volume morto como se fosse volume útil do sistema.

Já é a 19ª alta consecutiva do manancial, que há mais de quatro meses não registra perda no volume de água represada. A última queda do nível do Cantareira foi no dia 22 de outubro, quando o sistema desceu de 15,7% para 15,6%.

Nas últimas 24 horas, choveu sobre a região do Cantareira 7,1 milímetros. Nos cinco primeiros dias de março, a precipitação acumulada já soma 83,8 mm. Se mantiver o ritmo de chuvas, o sistema deve superar a média histórica para o mês, de 178 mm.

Segundo o índice que calcula a reserva profunda como volume negativo, o nível do manancial também avançou 0,8 ponto porcentual e passou de 26,7% para 27,5%. Já o terceiro índice, que era de 43,3% na sexta-feira, atingiu 43,9%.

Outros mananciais

Usado para socorrer o Cantareira durante a crise, o Guarapiranga sofreu queda de 0,5 ponto porcentual. O sistema opera com 86,2% da capacidade, ante 86,7% no dia anterior. O Alto Cotia também sofreu baixa, de 105,5% para 104,60% (0,9 ponto porcentual).

Por sua vez, o nível do Alto Tietê subiu 0,6 ponto, de 37,6% para 38,2%. O índice considera um volume morto acrescentado em 2014. Já o Sistema Rio Claro registrou aumento de 0,3 ponto porcentual e opera com 95,2% da capacidade.

O Rio Grande foi o único a se manter estável com 94,3 %, após 24 horas sem chover sobre a região.

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