Robson relatou, em entrevista à TV Globo, que tentou ligar para o Samu, mas não conseguiu atendimento e, diante da urgência, acionou o Corpo de Bombeiros, que chegou ao local cerca de meia hora depois.
“Ele estava desfalecido, vivo, mas desfalecido. Não conhecia ele, apenas tive a atitude de socorrer por ser um cidadão que estava ali no chão numa situação difícil”, contou Robson.
Segundo a Polícia Civil, Paulo havia sido agredido com um soco pelo segurança Deivid Ferreira, de 45 anos, durante uma discussão em uma adega de Guarulhos, na rua Tapajós. Após a agressão, o empresário ficou desacordado na calçada por cerca de duas horas. Em vez de chamar socorro, o segurança arrastou a vítima com a ajuda de outro homem até um estacionamento ao lado, onde a deixou no chão.
Robson disse que, ao buscar um carro no estacionamento, se deparou com Paulo com um corte na cabeça e em estado debilitado. “Quando a gente chegou perto, viu que ele estava cortado, bem debilitado, a gente teve a atitude de chamar o Bombeiro para socorrer a vítima”, afirmou.
O segurança, que chegou a dizer “Se vocês estão com dó, resgatem vocês mesmos”, foi preso e deve responder por homicídio doloso (quando há intenção de matar). O inquérito também apura omissão de socorro. A audiência de custódia estava marcada para esta terça-feira (28).
