O cantor Thiaguinho vai ter de se dividir entre os shows e um novo palco na sua carreira. O artista é o novo "garoto propaganda" da startup de seguros Azos, empresa da qual ele adquiriu uma fatia societária recentemente. Na nova campanha da marca, ele terá a tarefa de aproximar e informar o público de classes C e D sobre o universo dos seguros e a importância de se prevenir para as dificuldades do futuro.
Intitulado "Dando a Letra", o projeto da "insurtech" tem o objetivo de debater temas como seguro de vida em situações como falecimento de pessoas próximas, casos de invalidez que afetem a vida profissional, ou acidentes graves.
<b>Apresentador</b>
Nos vídeos que serão publicados em quatro partes no canal de Youtube da Azos, Thiaguinho vai entrevistar executivos do mercado de seguros para tirar as dúvidas mais comuns entre o público que ainda não usa esse tipo de serviço, como mostrar a diferença de apólices de seguro, entre outros.
Ao jornal <b>O Estado de S. Paulo</b>, o cantor contou, por e-mail, que sua decisão de investir na companhia ocorreu devido ao foco da companhia de buscar clientes que não costumam ser atendidos pelas seguradoras tradicionais.
"E estou aqui para dizer que seguros de vida podem ser produtos possíveis e apoiar famílias quando for necessário", diz o artista.
A diretora de marketing da Azos, Marília Lacerda, explica que a nova campanha com o cantor ajuda a tratar do mercado de seguridade de uma maneira mais leve e que se conecte com os consumidores. "É difícil abrir essa conversa com as pessoas, porque é um assunto espinhoso, porque o brasileiro gosta de falar de coisas mais alegres. Mas nós queremos mudar isso", diz.
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Antônio Mendonça Penteado, sócio da Penteado Mendonça e Char e colunista sobre seguros do jornal <b>O Estado de S. Paulo</b>, avalia que trazer personalidades como o cantor Thiaguinho pode ser uma boa forma de desmistificar o tema de seguros para a população. "Atingir o público de mais baixa renda é difícil por questões de conhecimento e de educação sobre o tema", diz.
Mendonça afirma que, no passado, outras empresas já utilizavam a imagem de artistas para conversar com o público e vender seguros. O especialista lembra uma campanha do banco Itaú sobre seu serviço de seguro de vida estrelado por Jô Soares.
Na ação, o apresentador chama a morte pelo apelido de Jaime, em uma alusão ao fundador da sua concorrente Porto Seguros, fundada por Jaime Brasil Garfinkel.
As informações são do jornal <b>O Estado de S. Paulo.</b>